metros de onde estavam - não acho que tenha sido uma torção grave, mas seria bom consultar-se com um médico, se quiser eu posso levá-la a um posto de saúde ou hospital.
"Não! Nada de Hospitais!!!" - Implorou ela, que já não via mais no estranho uma ameaça.
"Qual o problema com hospitais? Você prefere ficar aqui ou se arriscar a ir mancando pra sua casa?"
"Qualquer coisa, mas eu não posso ir a nenhum hospital"
"Olha, moça, não vou perguntar o porquê, também tenho os meus problemas e não gosto de dar satisfações a ninguém, contudo, não parece certo te deixar ir embora assim, porque nem dirigir você vai conseguir, e ficar aqui há essa hora também não é uma opção, então, se você quiser (SENHORA, ela interrompeu), certo, se a senhora quiser, eu a levo pra sua casa e amanha a senhora manda buscar seu carro.
"Me ajude a levantar, sim?"
"Claro, passe o braço em torno do meu pescoço e segure firme, eu só vou ajudá-la a ficar em pé"
Jacque reparou que apesar da aparência diferente, o estranho não tinha um aspecto ruim, não era uma figura desagradável, apesar do chapéu que soava muito estranho, afinal, quem é que usa chapéu hoje em dia, e daquelas botas barulhentas era uma pessoa que gostaria de ter conhecido em outras circunstâncias
"Obrigada. Me ajude a chegar ao meu carro, por favor" - falou já sentindo-se razoavelmente a vontade na presença do estranho
"Claro."
... mas posso perguntar o que a senhora fazia a essa hora sozinha, andando por aí? Onde está seu marido e aonde mora?

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