"-Quê???!!" - balbuciou ela.
"- Não vou te machucar. Tente se acalmar, por favor."
O estranho tinha um tom de voz firme, imponente, contudo, suave, quase apaziguador e ela sentiu um certo prelúdio de paz enquanto ele falava.
Tanto, que sentiu-se a vontade ao ponto de aumentar o tom de voz, aferindo-lhe em tom inquisitório: "- Que você pensa que esta fazendo seu maluco?!"
" – Quase me matou de susto, palhaço!!!" - e disse isto, tentando se levantar...
Mas a dor no tornozelo e agora nas nádegas ainda a atrapalhava e ela sentou-se novamente ao chão.
"– Para onde estava me levando, seu doido? E quem é você? Algum tipo de tarado? Se tentar alguma coisa eu juro que grito!!!"
Claro que Jacque só se sentiu encorajada a todas estes enfrentamentos depois de ter ouvido do estranho que este não a faria mal.
O estranho deu um passo em sua direção enquanto mantinha seu tom de voz calmo e inabalável, apesar das ofensas de Jacque.
"Tenha calma. Não vou te machucar, eu apenas tive a intenção de ..." - e antes que se aproximasse mais, Jacque rastejou-se para trás e falou em tom mais imperativo: "Fique aí! Não chega perto de mim, não, e o que é isso que você tem nas mãos?"
O estranho trazia algo nas mãos que ela havia visto desde a primeira vez que o avistara.
“– Acho que isto é seu." - Falou o estranho no mesmo tom de voz calmo e cada vez mais irritante para ela...
