A DIDÁTICA E A TOMADA DE POSTURA
“No hay otra elección que comprometerse”
Já não se põe ênfase em ajudar os estudantes a “ler” o mundo de maneira crítica, se põe a ajudar os estudantes a “dominar” as ferramentas da leitura.
O ensino não é só o que ocorre na aula. A compreensão dos processos de ensino aprendizagem não se esgotam na análise e compreensão dos acontecimentos da aula. De um lado as prescrições curriculares, os modos de organização da escola, sua estrutura administrativa, a legislação, a organização espaço-temporal, as condições físicas e materiais etc., condicionam as práticas escolares de tal modo que situam mais além das decisões e intenções pessoais dos participantes que possam ocorrer nas aulas. Impondo suas restrições à capacidade de atuação autônoma.
Todos estes – o currículo, os modos de organização, a legislação, a estrutura administrativa, e as formas de consciência dos participantes – constituem os meios, as conexões da aula com as estruturas sociais. Isto quer dizer que, no campo da Didática os processos de ensino-aprendizagem só tem sentido se estudados em relação a estrutura social externa, isto é, através da compreensão dos processos de intercâmbio que se sucedem na aula em relação a toda série de variáveis e elementos mencionados e pelo exterior nos coloque em classe.