poVocê se foi
E tanto não foi dito
Tanto deixei de dizer e de ouvir de você
Tanto deixei de aprender ... e havia tanto a lhe ensinar

Mas não deu, né?

A vida não quis assim.
Ou melhor, a morte, não quis assim
Ela não pede passagem, nem permissão, nem licença
Apenas chega e leva as pessoas sem se dar conta da falta que vão fazer
Mas isso não vale pra ela
Ela apenas executa a sua sentença
E faz o que tem que fazer

Não importa quem ou o que ficou pelo caminho
Queria que você tivesse me visto
Me tornar o homem em que me tornei
Saiba que você vive em mim
E viverá em meu filho
Se nele eu puder viver

Essa estranha roda do tempo
Em que homens são feitos de meninos
E de meninos que ganham o mundo
Pra depois se perder nele

E assim que me sinto sem você aqui:
Perdido, sem rumo, se ou razão
Sem saber se os caminhos que escolhi foram os melhores
E sem saber se poderei voltar

Havia tanto a dizer
E eu te dei as costas
E te deixei sozinho
Talvez quando mais de mim você precisou
Me perdoe

Sua falta não poderá nunca ser recompensada
E hoje aqui na estrada...
Estou à procura das respostas que só você teria me dado
E que agora tento buscar sozinho...



Klinker


27 de maio de 2011,  23h00

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